"O milagre da vida chama-se amor." Joanna de Ângelis

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Dr. Bezerra de Menezes, o apóstolo brasileiro, exemplo de amor e dedicação aos brasileiros

Dr. Bezerra de Menezes, o apóstolo brasileiro, exemplo de amor e dedicação aos brasileiros
Dr. Bezerra de Menezes, o apóstolo brasileiro, exemplo de amor e dedicação aos brasileiros,o Amigo de todas as horas

sábado, 14 de maio de 2011

COMO AGEM OS ESPÍRITOS REPRESENTANTES DAS TREVAS EM NOSSOS NÚCLEOS ESPÍRITAS?

Como vimos, os verdadeiros representantes das trevas além de maldosos são,também, extremamente inteligentes. São Espíritos que não estão muito preocupados com as Casas Espíritas. Eles têm suas bases nas regiões da Sub-Crosta. São Espíritos que estiveram envolvidos, por exemplo, na 1ª e 2ª  guerras mundiais e no ataque às Torres Gêmeas nos Estados Unidos. São os mentores intelectuais de Bin Laden, de Sadam Hussein e de inúmeros outros ditadores que já passaram pelo mundo, porque eles têm um plano muito bem elaborado, que é o de dominar o mundo. Os grupos espíritas não apresentam tanto perigo para eles. Esses Espíritos estarão sim atacando núcleos espíritas desde que o núcleo realmente represente algum perigo para as intenções das trevas. Portanto, quando nós falamos das inteligências do mal nós estamos falando destes Espíritos que têm uma capacidade mental e intelectual muito acima da média em geral. Normalmente não são esses Espíritos que se comunicam nas nossas sessões mediúnicas. Normalmente eles não estão preocupados com os nossos trabalhos, a não ser que esses trabalhos estejam bem direcionados, o que é muito difícil, e representem algum perigo para eles.
Nós que vivemos e trabalhamos numa Casa Espírita sabemos bem dos problemas encontrados nas atividades desses grupos. Para ilustrar vou contar para vocês um fato verídico ocorrido numa Casa Espírita. Um Espírito obsessor incorporou na sessão mediúnica e disse para o grupo: “Nós viemos informar que não vamos mais obsediar vocês. Vamos para o outro grupo”. Houve silêncio até que alguém perguntou: “Vocês não vão mais nos obsediar, por quê?”. O Espírito respondeu: “existe nesta casa, tanta maledicência, tanta preguiça, tanto atrito, tantas brigas pelo poder, tantas pessoas pregando aquilo que não praticam, que não precisamos nos preocupar com vocês, você mesmos são obsessores uns dos outros”.

POR QUE REALIZAR UM SEMINÁRIO RESSALTANDO A AÇÃO DAS TREVAS?
 FALAR DO MAL NÃO É AJUDAR O MAL A CRESCER?

No livro a “Arte da Guerra” está escrito: “se você vai para uma guerra e conhece mais o seu inimigo que a você mesmo, não se preocupe, você vai vencer todas as batalhas. Se você conhece a si mesmo, mas não conhece o inimigo, para cada vitória você terá uma derrota. Porém, se você não conhece nem a si mesmo e nem ao inimigo, você vai perder todas as batalhas”. Infelizmente, a grande maioria das pessoas não conhece a si mesma. Têm medo da reforma intima, têm medo do que vão encontrar dentro de si. Negam a transformação interior. Precisamos falar das trevas para conhecermos as trevas. Se não conhecermos como eles manipulam os tarefeiros espíritas como é que vamos saber nos defender deles. Para isso é preciso refletirmos nesta condição de nos conhecermos, até porque toda ação das trevas exteriores é um reflexo das trevas que nós carregamos dentro de nós. É preciso realmente realizarmos a nossa reforma interior para sairmos da sintonia dessas entidades.

E OS GUARDIÕES QUE CUIDAM DO CENTRO, COMO É QUE FICA?

Não podemos esquecer que os benfeitores espirituais trabalham respeitando o nosso livre arbítrio. Uma Casa Espírita como esta possui o seu campo de proteção, uma cerca elétrica construída pelos benfeitores, porém, quem a mantém ligada são os trabalhadores encarnados. Toda vez que há brigas dentro do centro, toda vez que há grupos inimigos conflitando-se, toda vez que há maledicências, é como se houvesse um curto circuito nesta rede, é como se houvesse uma queda de energia, e as entidades do mal entram. Os benfeitores espirituais estão presentes, a rede é religada, mas, as entidades do mal já entraram. O grande problema é que quase sempre nós não estamos sintonizados com o bem. A ação do bem em nossa vida é fundamental.. Por exemplo: o Umbral não é causa, o Umbral é efeito. Só existe o Umbral, a zona espiritual inferior que cerca o planeta, porque os homens têm sentimentos medíocres e inferiores. No dia que a humanidade evoluir o Umbral desaparece, porque ele é conseqüência. Por isso que não podemos nos esquecer que as trevas exteriores são apenas uma extensão das nossas trevas interiores. Existe, sim, a proteção espiritual nas Casas Espíritas, porém, os Espíritos amigos respeitam o nosso livre arbítrio.

COMO É QUE OS GRUPOS ESPÍRITAS PODEM SE DEFENDER DAS TREVAS?

• Havendo muita sinceridade, amizade verdadeira e, principalmente, muito amor entre todos os colaboradores do grupo.
• Existindo a prática da solidariedade, carinho e respeito para com todas as pessoas que buscam o grupo ou para estudar ou para serem orientadas ou para receberem assistência espiritual..
• Havendo muito comprometimento com a causa espírita.
• Realizando, periodicamente, uma avaliação dos resultados obtidos, para verificar se os três itens anteriores estão realmente acontecendo

segunda-feira, 9 de maio de 2011

O MUNDO ESTÁ MELHOR SEM BIN LADEN?

A morte de Osama Bin Laden é apenas uma pequena amostra da ilusão que o ódio pode ocasionar na criatura humana. Integrantes da família universal podem, quando revestidos de sentimentos menos felizes, considerarem-se ferrenhos inimigos, como no caso em questão. Lamentável, pois, as atitudes dos terroristas que se voltam contra os EUA, como também é lamentável a felicidade com ares de vitória da terra do Tio Sam pela morte de Bin Laden. Em ocasiões assim não há vencedores. Todos perdem.

Interessante que o desconhecimento das leis que regem a vida faz com que até mesmo figuras inteligentes percam-se em devaneios. Explico melhor:
André Trigueiro, jornalista da Globo News, no programa em que apresenta questionou renomado professor de História Contemporânea se o mundo ficaria melhor com a morte de Bin Laden. O acadêmico, impetuosamente respondeu: Obviamente que sim!
Certamente o professor desconhece que despojado do invólucro de carne Bin Laden não perdeu sua ira. Ele não sumiu, apenas está sem o corpo físico. Não vejo, então, qual a melhora efetiva do mundo sem a presença física do terrorista. O mundo estaria melhor se ele tivesse mudado suas disposições íntimas, regenerando-se. Sabemos que nada disso ocorreu, portanto...
Vale destacar também que o sentimento de pseudo-alegria de uma nação pela morte de alguém que os tem como inimigos somente acirra os ânimos exaltados de alguns fanáticos, fazendo a perpetuação do ódio e da vingança.
A morte do corpo não significa a morte do sentimento ou da individualidade. Continuamos existindo e atuando em consonância com nossos propósitos e objetivos. E as vibrações destemperadas de alguns encarnados atingem em cheio o objeto de suas doentias emanações mentais.
Portanto, fácil concluir que desprovido do corpo Bin Laden continuará atuando.
Por isso recomenda-se o perdão das ofensas, para que as contendas não se transformem em ardilosos e nefastos processos de obsessão que perduram por tempo indeterminado, até que as partes envolvidas disponham-se a aparar arestas. É fácil perdoar, simples, passe de mágica? Todos sabemos que não. O perdão é uma construção daquele que busca estar em paz consigo e sua consciência. Muitos dizem: Mas como perdoar? Como conceder o benefício do perdão a um terrorista ou a alguém que tirou a vida de uma pessoa que eu amo? Primeiro é preciso compreender que o perdão beneficia quem o concede, porquanto o livra das correntes do ódio e da vingança.
Aliás, a vingança é claro sinal de inferioridade. Conforme consta em O evangelho segundo na elucidativa mensagem de Júlio Olivier que transcrevemos parcialmente:
A vingança é um dos últimos remanescentes dos costumes bárbaros que tendem a desaparecer dentre os homens. E, como o duelo, um dos derradeiros vestígios dos hábitos selvagens sob cujos guantes se debatia a Humanidade, no começo da era cristã, razão por que a vingança constitui indício certo do estado de atraso dos homens que a ela se dão e dos Espíritos que ainda as inspirem.
Se buscamos seguir Jesus é inconcebível que vibremos com a desdita do outro. Se não é possível perdoar, ao menos não alimentemos a vingança. Se o perdão se faz impossível e nosso coração ainda não é brando o suficiente para concedê-lo, que ao menos não cogitemos de prejudicar quem quer que seja.
Por essas e outras é que discordamos com veemência do professor que concedeu entrevista ao André Trigueiro.
O mundo não está melhor nem pior sem a presença de Bin Laden.
O mundo só estará melhor quando aprendermos a perdoar e o mundo só será o ideal quando aprendermos, de fato, a amar. Assim, nada de perdão, porquanto não estaremos mais no primitivo estágio de causar dano ao outro.
Reflitamos com gravidade nesse momento e analisemos nossa postura como espíritas. O ódio não combina com aqueles que pretendem seguir Jesus.
Pensemos nisso.
Wellington Balbo (Bauru – SP)
Wellington Balbo é autor do livro "Lições da História Humana", síntese biográfica de vultos da História, à luz do pensamento espírita, palestrante e dirigente espírita no Centro Espírita Joana D´Arc, em Bauru.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Código Internacional de Doenças (OMS) inclui influência dos Espíritos.

Medicina reconhece obsessão espiritual
Dr. Sérgio Felipe de Oliveira com a palavra:


Ouvir vozes e ver espíritos não é motivo para tomar remédio de faixa preta pelo resto da vida... Até que enfim as mentes materialistas estão se abrindo para a Nova Era; para aqueles que queiram acordar, boa viagem, para os que preferem ainda não mudar de opinião, boa viagem também...
Uma nova postura da medicina frente aos desafios da espiritualidade.
Vejam que interessante a palestra sobre a glândula pineal do Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico psiquiatra que coordena a cadeira de Medicina e Espiritualidade na USP:
A obsessão espiritual como doença_da_alma, já é reconhecida pela Medicina. Em artigos anteriores, escrevi que a obsessão espiritual, na qualidade de doença da alma, ainda não era catalogada nos compêndios da Medicina, por esta se estruturar numa visão cartesiana, puramente organicista do Ser e, com isso, não levava em consideração a existência da alma, do espírito. No entanto, quero retificar, atualizar os leitores de meus artigos com essa informação, pois desde 1998, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu o bem-estar espiritual como uma das definições de saúde, ao lado do aspecto físico, mental e social. Antes, a OMS definia saúde como o estado de completo bem-estar biológico, psicológico e social do indivíduo e desconsiderava o bem estar espiritual, isto é, o sofrimento da alma; tinha, portanto, uma visão reducionista, organicista da natureza humana, não a vendo em sua totalidade: mente, corpo e espírito.
Mas, após a data mencionada acima, ela passou a definir saúde como o estado de completo bem-estar do ser humano integral:
biológico, psicológico e espiritual.
Desta forma, a obsessão espiritual oficialmente passou a ser conhecida na Medicina como possessão e estado_de_transe, que é um item do CID - Código Internacional de Doenças - que permite o diagnóstico da interferência espiritual Obsessora.
O CID 10, item F.44.3 - define estado de transe e possessão como a perda transitória da identidade com manutenção de consciência do meio-ambiente, fazendo a distinção entre os normais, ou seja, os que acontecem por incorporação ou atuação dos espíritos, dos que são patológicos, provocados por doença.
Os casos, por exemplo, em que a pessoa entra em transe durante os cultos religiosos e sessões mediúnicas não são considerados doença.
Neste aspecto, a alucinação é um sintoma que pode surgir tanto nos transtornos mentais psiquiátricos - nesse caso, seria uma doença, um transtorno dissociativo psicótico ou o que popularmente se chama de loucura bem como na interferência de um ser desencarnado, a Obsessão espiritual..
Portanto, a Psiquiatria já faz a distinção entre o estado de transe normal e o dos psicóticos que seriam anormais ou doentios.
O manual de estatística de desordens mentais da Associação Americana de Psiquiatria - DSM IV - alerta que o médico deve tomar cuidado para não diagnosticar de forma equivocada como alucinação ou psicose, casos de pessoas de determinadas comunidades religiosas que dizem ver ou ouvir espíritos de pessoas mortas, porque isso pode não significar uma alucinação ou loucura.
Na Faculdade de Medicina DA USP, o Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico, que coordena a cadeira (hoje obrigatória) de Medicina e Espiritualidade.
Na Psicologia, Carl Gustav Jung, discípulo de Freud, estudou o caso de uma médium que recebia espíritos por incorporação nas sessões espíritas.
Na prática, embora o Código Internacional de Doenças (CID) seja conhecido no mundo todo, lamentavelmente o que se percebe ainda é muitos médicos rotularem todas as pessoas que dizem ouvir vozes ou ver espíritos como psicóticas e tratam-nas com medicamentos pesados pelo resto de suas vidas.
Em minha prática clínica (também praticada por Ian Stevenson), a grande maioria dos pacientes, rotulados pelos psiquiatras de "psicóticos" por ouvirem vozes (clariaudiência) ou verem espíritos (clarividência), na verdade, são médiuns com desequilíbrio mediúnico e não com um desequilíbrio mental, psiquiátrico. (Muitos desses pacientes poderiam se curar a partir do momento que tivermos uma Medicina que leva em consideração o Ser Integral).
Portanto, a obsessão espiritual como uma enfermidade da alma, merece ser estudada de forma séria e aprofundada para que possamos melhorar a qualidade de vida do enfermo.

Texto de Osvaldo Shimoda
Colaboração de CEECAL - Centro de Estudos Espírita Caminho da Luz.
Sérgio Felipe de Oliveira é um psiquiatra brasileiro, doutor em Neurociências, mestre em Ciências pela USP (Universidade de São Paulo) e destacado pesquisador na área da Psicobiofísica. A sua pesquisa reúne conceitos de Psicologia, de Física, de Biologia e de Espiritismo.
Desenvolve estudos sobre a glândula pineal, estabelecendo relações com atividades psíquicas e recepção de sinais do mundo espiritual por meio de ondas eletromagnéticas. Realiza um trabalho junto à Associação Médico-Espírita de São Paulo AMESP e possui a clínica Pineal Mind, onde faz seus atendimentos e aplica suas pesquisas.
Segundo o mesmo, a pineal forma os cristais de apatite que, em indivíduos adultos, facilita a captura do campo magnético que chega e repele outros cristais. Esses cristais são apontados através de exames de tomografia em pacientes com facilidade no fenómeno da incorporação. Já em outros pacientes, em que os exames não apontam tais cristais, foi observado que o desdobramento fora facilmente apontado.
Segundo a revista Espiritismo & Ciência,[1] "o mistério não é recente. Há mais de dois mil anos, a glândula pineal é tida como a sede da alma. Para os praticantes da ioga, a pineal é o ajna chakra, ou o ?terceiro olho?, que leva ao autoconhecimento. O filósofo e matemático francês René Descartes, em Carta a Mersenne, de 1640, afirma que ?existiria no cérebro uma glândula que seria o local onde a alma se fixaria mais intensamente?.
Sérgio Felipe de Oliveira tem feito palestras sobre o tema em várias universidades do Brasil e do exterior, inclusive na Universidade de Londres. Numa apresentação na Universidade de Caxias do Sul, o pesquisador afirmou ter recebido vários estímulos para estudar a glândula pineal quando ainda estava concentrado em pesquisas na área de física e matemática. Um desses estímulos foi uma visão em que lhe apareceu o professor Zerbini, renomado médico cardiologista e pioneiro dos transplantes de coração no Brasil. Zerbini, a quem Sérgio teria substituído em seus dois últimos compromissos acadêmicos, sugeriu a Sérgio insistentemente (durante a visão) que estudasse a glândula pineal, conforme o relato do pesquisador.

terça-feira, 3 de maio de 2011

O que valeu a pena hoje?

Sempre tem alguma coisa. Um telefonema. Um filme…
Paulo Mendes Campos, em uma de suas crônicas reunidas no livro “O Amor Acaba”, diz que devemos nos empenhar em não deixar o dia partir inutilmente.
Eu tenho, há anos, isso como lema. É pieguice, mas antes de dormir, quando o dia que passou está dando o prefixo e saindo do ar, eu penso: o que valeu a pena hoje?
Sempre tem alguma coisa. Uma proposta de trabalho. Um telefonema. Um filme.
Um corte de cabelo que deu certo. Até uma briga pode ter sido útil, caso tenha iluminado o que andava escuro dentro da gente.
Já para algumas pessoas, ganhar o dia é ganhar mesmo: ganhar um aumento,ganhar na loteria, ganhar um pedido de casamento, ganhar uma licitação, ganhar uma partida.
Mas para quem valoriza apenas as megavitórias, sobram centenas de outros dias em que, aparentemente, nada acontece, e geralmente são essas pessoas que vivem dizendo que a vida não é boa, e seguem cultivando sua angústia existencial com carinho e uísque, mesmo já tendo seu superapartamento, sua bela esposa, seu carro do ano e um salário aditivado.
Nas últimas semanas, meus dias foram salvos por detalhes. Uma segunda-feira valeu por um programa de rádio que fez um tributo aos Beatles e que me arrepiou, me transportou para uma época legal da vida, me fez querer dividir aquele momento com pessoas que são importantes pra mim.
Na terça, meu dia não foi em vão porque uma pessoa que amo muito recebeu um diagnóstico positivo de uma doença que poderia ser mais séria.
Na quarta, o dia foi ganho porque o aluno de uma escola me pediu para tirar uma foto com ele.
Na quinta, uma amiga que eu não via há meses ligou me convidando para almoçar.
Na sexta, o dia não partiu inutilmente, só por causa de um cachorro-quente.
E assim correm os dias, presenteando a gente com uma música, um crepúsculo, um instante especial que acaba compensando 24 horas banais.
Claro que tem dias em que ninguém nos surpreende, o trabalho não rende e as horas se arrastam melancólicas, sem falar naqueles dias em que tudo dá errado: batemos o carro,perdemos um cliente e o encontro da noite é desmarcado. Pois estou pra dizer que até a tristeza pode tornar um dia especial, só que não ficaremos sabendo disso na hora, e sim lá adiante, naquele lugar chamado futuro, onde tudo se justifica.
É muita condescendência com o cotidiano, eu sei, mas não deixar o dia de hoje partir inutilmente é o único meio de a gente aguardar com entusiasmo o dia de amanhã…
(Martha Medeiros)